Selas e Estribos



Partes da sela:
Patilha (encosto):
Estribos:

As primeiras Selas, serviram de modelo para as contemporâneas, foram feitas nos primeiros anos da era cristã por uma tribo nómada da zona do mar negro e eram feitas com armação de madeira. Agora são utilizadas tiras de madeira mas são reforçadas com placas de metal ou então são substituídas por plástico.
Sela Portuguesa
As selas portuguesas podem ser utilizadas para quase todos os fins (Toureio, Passeio, Aulas de Equitação). Para o seu fabrico é utilizado o coro de porco e tiras de metal que estão ao comprido sobre a armação de modo a dar mais elasticidade.
A Sela Inglesa
As selas Inglesas podem ser utilizadas para todos os fins (salto, corridas cross country, caça, aulas de equitação etc). Para o seu fabrico é utilizado o coro de porco e tiras de metal que estão ao comprido sobre a armação de modo a dar mais elasticidade.
A Sela Western
As selas western são selas que foram levadas para a América pelos espanhóis e que lá foram adaptadas às necessidades dos cowboys. Estas selas pesam o dobro das inglesas mas podem ajustar-se a quase todos os cavalos sem risco de magoá-los, são confortáveis para percursos longos e tem espaço para todos os objectos que os vaqueiros costumam trazer consigo.
Boas Selas:
"Os seus suadouros se apoiam uniformemente na musculatura dorsal do cavalo; Os estribos são fixados numa posição que possibilita a boa colocação de perna do cavaleiro, na vertical como se ele estivesse de pé com as pernas ligeiramente flexionadas; Tem os loros feitos de uma tira de couro forte e inteiriça, sem ser emendada por costuras; É feita de couro resistente a estiramento excessivo ou desgaste precoce; Tem as ferragens confeccionadas em metal inoxidável; Suas barrigueiras ou cilhas tem, espessuras e acabamento que evita assaduras no cavalo".
Partes da sela:
Patilha (encosto):
A altura e inclinação também variam bastante. Se for muito inclinada, deslocará o assento para traz, se for alta e pouco inclinada ocasionará desconforto no coquis. O ideal é altura e inclinação moderada.
Assento:
Assento:
O assento da sela deve tender ao dianteiro, ser fundo e confortável, o coreto é o peso do cavaleiro ser direccionado para a região dorsal, para não pressionar o lombo, onde estão localizados os rins, órgãos muito sensíveis.
Suador:
Suador:
Parte inferior da sela, que apóia sobre o suador externo. O suador tem um enchimento que atua como amortecedor, podendo ser de capim, lã ou poliéster. Sem esta proteção, os atritos diretos resultam em pisaduras, que são lesões abertas que se desenvolvem ao longo da Cernelha, Dorso e/ou Lombo, sendo de difícil cicatrização. Se o cavalo é volumoso em sua região torácica, exigirá uma sela de suador mais aberto, no caso inverso, exigirá uma sela de suador mais fechado. A sela deve ser bem posicionada para não limitar os movimentos das espáduas (a partir do meio da Cernelha).
Armação:
Armação:
É a estrutura da sela, podendo ser de ferro (torna a sela mais pesada), de aço, de madeira (peso moderado), ou de fibra (torna a sela mais leve).
Estribos:
Serve de apoio para os pés, evitando que estes balancem com os deslocamentos do cavalo. A forma dos estribos varia, sendo ideais os estribos em forma de sino, porque não prendem os pés com a facilidade dos estribos redondos, o que seria perigoso no caso de quedas, proporcionam melhor apoio, principalmente se a base é larga e revestida em borracha. Uma base larga é necessária nos estribos de selas para Enduro, atividade onde há mais chances do cavaleiro perder o apoio nos estribos. Um tipo especial de estribo é o "salva-vidas", de base móvel. O material que se utiliza para a fabricação dos estribos pode ser o aço inoxidável, metal, ferro, ou alumínio.
Loros:
Loros:
São as peças de couro que sustentam os estribos, sendo presos na armação da sela através de argolas.
Barrigueira e Cilha:
Barrigueira e Cilha:
A barrigueira, é uma peça que passa pela barriga do cavalo, tendo a finalidade de ajustar a sela. A cilha é uma peça mais estreita, que passa pela região do Cilhadouro, logo atrás do Codilho
Cabeçadas e Embocaduras
As cabeçadas são feitas de tiras de coro que são colocadas na cabeça do cavalo e servem para segurar a embocadura – ferro usado na boca dos cavalos – de onde saem as rédeas. As embocaduras podem ser dos cinco tipos seguintes:
Bridão(snaffle)
Tem vários tipos de fins, mas são mais usadas nos desportos hípicos. É leve e articulada no centro, pressionando os cantos da boca;
Bridão de Roller (Snaffle de Roletes), que impede que o cavalo "tome o freio dos dentes" |
Freio(bit)
É utilizado em cavalos de boca mais dura, pois é mais forte e possui hastes laterais com comprimento variável, fazendo mais pressão quanto maior for as hastes, formando uma alavanca mais forte com a barbela; obriga a montaria a baixar a cabeça pois actua sobre o palatino;
Freio dito Hunloko ou globo-chook, é usado com rédias simples |
Pelham
Reúne as funções do freio e do bridão; é utilizada com quatro rédeas actuando as duas inferiores como freio e as duas superiores como bridão, formando com a barbela uma alavanca;
Tipo de Pelham que tem um bocado macio, de vulcanite (ebonite), usa-se com quatro rédias e barbela. |
Dupla Embocadura
Usa-se simultaneamente com o bridão e com o freio e com quatro rédeas. É utilizado principalmente no adestramento;
Bridão, (Snaffle) do tipo Magenis, com roletes no bocado para maior controle. |
Hack More
Actua fora da boca do cavalo fazendo pressão no nariz; é de metal e forma uma alavanca ligada a barbela. O controlo do cavalo deve ser equilibrado sem movimentos bruscos, pois é um sistema potencialmente severo. É usado principalmente no Oeste American
Bridão com barras faciais fixam a posição do bocado na boca do animal; as "chaves" encorajam o cavalo a insalivar. |
Sem comentários:
Enviar um comentário